O rastreamento GPS se consolidou no mundo inteiro como uma solução econômica para proteção de diversos tipos de bens e em especial os bens móveis, como os automóveis, em todos os seus tipos e formas – indo desde os carros de passeio até os veículos de grande porte, como caminhonetes ou guinchos.
Porém há entre eles um uso bastante importante deste tipo de tecnologia que é a utilização no rastreamento para motos, onde a possibilidade de segurança e de economia se acentuam ainda mais.
Porque o rastreamento para motos é econômico?
Isso ocorre por uma característica fundamental das motos: motocicletas são veículos muito leves. Isso faz com que as motocicletas sejam fáceis de se movimentar e de serem movimentadas. Todo motociclista sabe que esse é um dos grandes benefícios das motos: são veículos flexíveis, de fácil utilização e de movimentação dentro do trânsito das cidades.
Essa facilidade, assim, se aplica tanto em relação ao uso da moto em operação quanto em relação à moto parada. Vamos ser claros: é muito fácil levar uma moto embora.
Além do mais, essa simplicidade se aplica também à facilidade com que os criminosos têm para desmanchá-la. Em um furto, o tempo entre o roubo e o desmonte para a posterior venda das peças é extremamente rápido, sendo por isso muito difícil a recuperação de uma motocicleta sem uma solução de rastreamento para motos.
Tudo isso se soma a uma outra questão que é a resistência das empresas seguradoras em fazer contratos para motos. Trata-se de uma dificuldade que se explica por uma lógica de custos: é muito caro assegurar esse tipo de veículo, já que é muito fácil perder esse tipo de veículo.
Em uma lógica de riscos e ganhos, torna-se um negócio desvantajoso às seguradoras, que em geral oferecem seguro para motos acima de 300cc. Nós já explicamos neste artigo que o seguro e serviço de rastreamento são serviços que se complementam e que não excluem um ao outro.
Porém, considerando que os seguros de forma geral não protegem as motocicletas menores, o rastreamento para motos torna-se um fator essencial para a segurança do bem.
Como funciona a instalação de um aparelho rastreador para motos?
Em primeiro lugar, o equipamento para a moto é menor do que o equipamento utilizado em outros tipos de automóveis, em função do espaço de instalação, que é consideravelmente mais reduzido do que o espaço no caso de carros, caminhões, tratores e dos demais veículos de maior porte.
Assim, há 2 maneiras de fazer a instalação de um rastreador em uma motocicleta. Essas diferenças, na verdade, também podem se aplicar na instalação de um carro, porém em relação às motos essa diferenciação se torna ainda mais destacada.
A instalação do rastreador em uma moto pode ser feita de duas formas diferentes: em um circuito pós-chave ou pelo método de acionamento automático. Vamos entender um pouco melhor do que se trata cada um:
Instalação em circuito pós-chave
A instalação em um circuito pós-chave é o tipo de instalação que faz ligar o rastreador logo após a partida da moto.
Isto é, é a ignição e não a movimentação que aciona o aparelho de rastreamento. Esse tipo de instalação tem como principal vantagem o fato de que ela preserva mais a bateria do equipamento rastreador, já que ele somente fica ligado após a partida do veículo.
Por padrão, essa configuração de instalação é feita nas motos maiores (ou seja, acima de 250cc), pelo uso que se faz delas: de forma geral, essas motos são utilizadas de forma mais ocasionais, como em viagens, passeios de final de semana etc.
Assim, é comum que essas motocicletas não sejam empregadas como veículo principal, mas sim aliadas a um outro veículo da casa, o que leva também a uma movimentação desses para manobrar outros carros, motos etc.
Dessa forma, é mais vantajoso não condicionar na instalação o acionamento do rastreador à movimentação do veículo, para permitir que a bateria seja utilizada somente em funções de rastreamento, efetivamente na estrada, onde irá posicionar e também carregar a bateria do dispositivo.
Devido a essas mesmas características, o tempo de posicionamento da moto em repouso, isto é, quando não está transitando efetivamente, é configurado para que seja feito apenas de 12 em 12 horas, evitando os gastos excessivos de bateria.
Instalação por circuito automático
O comportamento de um rastreador com acionamento automático é diferente. Nesse tipo de programação, ele desperta logo após a imediata movimentação da moto, em qualquer ocasião, esteja a moto ligada ou não.
Isso é feito através de um recurso presente nos rastreadores chamado acelerômetro (o mesmo que permite fazer a rotação da tela dos aparelhos celulares). Esse mecanismo é sensível a movimentações e faz com que o rastreador seja acionado a uma simples movimentação do veículo.
Assim, esse tipo de programação é geralmente utilizada em motos menores, que por terem um uso frequente, carregam a bateria do rastreador mais facilmente e tornam assim esse tipo de configuração mais vantajosa.
Tipos de controle
Tal como no caso dos carros ou de um veículo mais pesado, o rastreamento para a moto permite também uma série de controles. Dentre eles, podemos citar os controles de combustível, manutenção, quilometragem rodada, número de partidas, situação de bateria, entre outros.
O mais importante é que o serviço de rastreamento traz uma economia substancial ao condutor, além de oferecer mais segurança, possibilitando uma rápida localização em caso de furto ou roubo da motocicleta.
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